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As camas hospitalares estão disponíveis no mercado em diferentes modelos. Cada tipo possui características apropriadas e importantes para o tratamento e conforto dos usuários em ambiente hospitalar ou domiciliar elas são essenciais para a manutenção e recuperação da saúde dos pacientes, pois promovem bem-estar e segurança, assim como torna mais prático o trabalho de médicos e equipes de enfermagem.
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Como as camas apresentam mais de uma possibilidade, para atender as necessidades específicas de cada pessoa segundo a finalidade de seu tratamento, será mais do que essencial fazer a escolha certa do modelo.
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As de baixa perda de ar, por exemplo, são destinadas para pacientes com queimaduras, úlcera de pressão e doenças na pele, justamente por apresentar menor pressão. Já as camas Clinitron, também utilizadas para queimaduras ou enxertos, são indicadas por conterem um ar aquecido que circula pelo colchão, diminuindo igualmente a pressão e possíveis incômodos nas feridas.
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Entre as camas, há ainda as macas hospitalares que são aquelas usadas em salas de emergência. Suas principais características são a mobilidade: possuem rodinhas e são dobráveis. Em maioria, são usadas para auxiliar na locomoção dos pacientes.
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Na realidade, o que mais difere entre os modelos são as suas dimensões, os materiais da estrutura e o colchão. Além das principais, estão as características secundárias (mas não menos importantes), como o rebaixamento e elevação do leito, grade de proteção lateral e se essas são fixas ou removíveis.
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Em relação aos tamanhos, o padrão é de 1,90m de comprimento e 0,90m de largura, podendo variar de acordo com o fabricante.
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Possui movimentos através de manivelas que favorecem a circulação de sangue em determinadas partes do corpo do paciente, melhorando sua recuperação. Assim como o modelo anterior, proporciona maior conforto e segurança com a elevação da cabeceira e das pernas, prevenindo também úlceras de pressão.
Sua principal diferença da cama elétrica é, como o próprio nome diz, que esta funciona a partir de uma manivela manual ao invés de um controle remoto.
Posições de camas hospitalares e seus encargos
Acionados por sistema elétrico, controle remoto, ou manualmente, as camas hospitalares apresentam diferentes movimentos de apoio à cabeça, pernas, coluna e a possibilidade de elevação para procedimentos vasculares.
Posição 90º
Similar com a posição Fowler na região dorsal, a posição 90 graus apresenta angulação negativa nas pernas em relação ao assento e ao dorso. A alternativa é indicada para a recuperação de pacientes cardíacos ou com problemas respiratórios.
Promove alívio dos pulmões e melhoria do sistema circulatório e metabólico em usuários com suporte ventilatório, por exemplo.
Posição vascular
Há elevação angular das coxas com a panturrilha, em paralelo, à sessão dorsal. Esta posição é aconselhada para auxiliar no alívio da dor e melhoria da circulação dos membros inferiores.
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Fowler
Posição semi-sentada (45º) utilizada para tratamentos de pacientes com dispnéia após cirurgia de tireóide, abdominal ou cardíaca. Esta opção afasta os órgãos abdominais do diafragma, aliviando a pressão sobre a cavidade torácica, o que permite o melhor funcionamento dos pulmões. Também auxilia para que o usuário se alimente com mais facilidade.
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A posição é largamente utilizada em cirurgias plásticas, como, por exemplo, na abdominoplastia (ou dermolipectomia abdominal), visando relaxar a tensão nas suturas entre o abdômen inferior e flancos.
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Semi-fowler
Derivada da anterior, aqui, a cabeceira da cama hospitalar é posicionada em um ângulo de até 30º o que reduz a falta de ar, drena o pulmão e auxilia na prevenção de aspiração de líquidos e secreções. Muito utilizada na recuperação de cirurgias abdominais e em pacientes com nível de consciência reduzido.
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Trendelenburg
É quando os membros inferiores ficam mais elevados em relação à cabeça do paciente. A Trendelenburg é indicada para facilitar o acesso à região pélvica, auxiliar no preenchimento e distensão, e ajudar no processo de inserção de cateteres centrais e periféricos – auxiliando na perfusão, estado de choque e drenagem de secreção pulmonar.
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Reverso de Trendelenburg
Inversa a anterior, a cabeça e o tronco do paciente ficam mais elevados em relação aos membros inferiores. Utilizada justamente para melhorar a circulação dos membros inferiores, tratar embolismo aéreo venoso, melhorar a circulação da região cerebral, prevenir broncoaspiração de vômitos e ingurgitar vasos do cérvix para colocação de cateteres venosos centrais. Também facilita a respiração em pacientes com sobrepeso e obesos.
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Estrutura e composição de camas hospitalares
Confeccionadas em aço retangular, em maioria comum, seguem as seguintes medidas: 1.020 recaudo, 50x30x1,5 mm de espessura de parede. Suas estruturas são revestidas por carenagens e fiberglass o que significa pares de grades laterais.
Cabeceira e peseira também devem ser confeccionadas em fiberglass com acabamento em gel coat isoftálico. Este material apresenta boa durabilidade, sendo superior a outros tipos de polímeros. O leito deve conter protetor anti-impactos nas extremidades a base de PVC flexível.
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A evolução das camas IMO
As camas hospitalares mudaram muito ao longo da sua história. Estima-se que as primeiras camas com guardas ajustáveis tenham surgido entre 1815 e 1825, na Grã Bretanha. Atualmente, as camas hospitalares estão preparadas para operar em qualquer contexto, têm mecanismos inteligentes e tornaram-se mais práticas, para que os cuidadores tenham a sua tarefa facilitada.
A IMO tem orgulho em fazer parte dessa evolução, contribuindo para os avanços tecnológicos que têm ajudado milhares de pacientes a recuperar e cuidadores em todo o mundo a oferecer o melhor serviço possível. Desde a sua génese, no final da década de 1940, a IMO esteve ligada ao segmento do mobiliário hospitalar, primeiro através da produção de autoclaves para desinfeção hospitalar e mais tarde com a produção de mobiliário de enfermaria e consultório médico e camas articuladas.
Foi na área do mobiliário hospitalar, fundamentalmente com base metálica e sob a marca MóveLongra – L. de Sousa Gonçalves, que a IMO se especializou. No final dos anos 70, a IMO alcançou a liderança do mercado nacional no sector da saúde, que mantém até aos dias de hoje. Em 1986, a IMO desenvolve e produz a primeira cama totalmente elétrica em Portugal e uma das primeiras em todo o mundo. A cama foi produzida para a recém inaugurada Unidade Cardiotorácica do Hospital Universitário de Coimbra.
No final do século XX, o mobiliário hospitalar começa a ter um crescimento acentuado e começa a ser objeto da procura internacional. A IMO apostou fortemente no design e na durabilidade dos seus produtos, reforçando a produção industrial das camas hospitalares.
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A procura por tecnologias que melhor auxiliem a prestação de cuidados não para de crescer, empurrando o desenvolvimento de novas tecnologias a um ritmo exponencial.
As camas hospitalares não fogem à regra, aumentando a procura por dispositivos especializados nas diversas áreas de saúde, dando por sua vez origem a modelos de camas com características próprias. São exemplos disto as camas com altura mínima extremamente reduzida, que surgem para dar resposta ao envelhecimento da população e consequente aumento de pacientes geriátricos. Outro exemplo são as camas com alarmes de segurança, introduzidos como resposta ao apoio na gestão das unidades de saúde, que têm visto os seus profissionais com um número cada vez maior de pacientes a seu cargo.
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Hoje em dia, é também relevante para a evolução das camas modernas a necessidade de melhorar a experiência de utilização a pacientes cada vez mais exigentes, instigando o desenvolvimento de camas visualmente mais apelativas, com funcionalidades que promovam a autonomia e, essencialmente, que proporcionem recuperações rápidas e confortáveis.
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Quando se pensa em camas hospitalares, a primeira coisa que vem à mente é o ambiente de um hospital, e o paciente. Contudo, há diversas outras situações em que essa ferramenta pode ser necessária: ela pode ser útil para pessoas recém-saídas de cirurgias que já receberam alta, para usuários de cadeira de rodas que possuem a locomoção reduzida ou até mesmo para idosos.
Como muitas vezes a recuperação pós-cirúrgica ou de doenças pode ser demorada, para evitar um gasto excessivo com a internação e evitar a exposição a infecções, que são bastante comuns em hospitais, é recomendável o término do tratamento na casa do próprio paciente ou de um parente próximo. Além disso, é muito mais agradável ficar em um ambiente familiar, não é mesmo? No entanto, para uma recuperação total e saudável, é preciso o uso de um recurso com maior mobilidade e segurança do que uma cama comum pode proporcionar.
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Neste momento, você pode pensar: mas elas não são mais desconfortáveis e complicadas? É possível alguém sem treinamento fazer uso dela? Vamos explicar!
Como essas camas funcionam
Diferente das camas comuns, as camas hospitalares possuem chapas de aço com diversas articulações, permitindo posicioná-las de diversas formas:
pernas acima ou abaixo do nível do restante do corpo;
tronco : parte da cama chamada de cabeceira flexionado;
elevação ou rebaixamento de toda a cama; etc.
Esses movimentos permitem diversas maneiras diferentes de posicionar a cama e cada posição vai depender muito da situação do usuário e do aconselhamento médico. Por exemplo, a posição de Trendelemburg faz com que a parte superior do corpo fique abaixada enquanto a inferior é elevada. Essa é uma posição ideal para quem passou por cirurgias nos órgãos pélvicos ou no abdômen inferior.
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Já a posição Fowler é aquela em que a cabeceira da cama fica levantada em um ângulo de 45 graus, facilitando a respiração por conta da expansão do pulmão. Para uma melhor circulação do sangue, principalmente nas pernas, essa posição deve ser usada juntamente com a parte inferior da cama erguida levemente.
Apesar dos vários movimentos permitidos, não há perigo de queda do paciente, pois a cama hospitalar também possui barras de segurança em um ou até nos dois lados.
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Os colchões que acompanham as camas também ajudam na movimentação, no conforto e na segurança, pois são voltados justamente para esses fins, além de alguns serem ergonômicos, impermeáveis e até impedirem o surgimento de escaras.
Os diferentes tipos
Atualmente, para aqueles que não querem seu lar com ar de ambiente hospitalar, há diversos modelos diferentes esteticamente, muitas vezes pouco se assemelhando a uma cama de hospital, dando uma aparência de leveza, modernidade e, o mais importante, de familiaridade.
Quanto à praticidade, também há mais de uma opção: existem camas hospitalares motorizadas e manuais:
- Motorizadas: os movimentos da cama são acionados através de um controle remoto, facilitando seu manuseio até mesmo pelo paciente;
- Manuais: cada movimento deve ser acionado por manivelas presas ao leito. Independentemente do tipo, todas devem ter ao menos três formas de movimento: Fowler, elevação da cabeceira e das pernas. E não se preocupe. Não há segredos no manuseamento dessas camas, pois todas elas vêm com manual de instruções de uso.